Culpar os outros pelo seu insucesso pode ser o que está lhe fazendo não ter Sucesso!
Quando somos crianças, nossos pais são responsáveis por nossas ações. Respondem por nós, sabem resolver problemas que nossa mente infantil não consegue ainda e nossa responsabilidade com nossas ações é muito pequena.
Tomar responsabilidade por nossas ações, palavras e sentimentos é um dos maiores desafios que enfrentamos quando nos tornamos adultos e, muitas pessoas, podem passar a vida toda terceirizando a culpa de seus infortúnios para outras pessoas e situações, ao invés de tomar a responsabilidade para si sobre o seu destino.
É comum que as pessoas nem percebam que estão culpando outros fatores pelo seu insucesso. Isso acontece justamente porque essa pessoa que já tem dificuldade de aceitar o seu protagonismo, provavelmente vá ter dificuldades também de enxergar sua mania em responsabilizar terceiros ao invés de tomar as rédeas da sua vida. Para essa pessoa, a culpa sempre está fora, nunca dentro dela.
Muitas vezes, o hábito de terceirizar a responsabilidade pela própria vida pode estar ligada à falta de confiança em si mesmo, em bancar suas escolhas e confiar na sua capacidade de gerenciar a própria vida. Pode estar ligada a insegurança ou desvalor, dentre inúmeros motivos, que variam de pessoa para pessoa. Independente do motivo, responsabilizar outras pessoas pelos seus resultados é perigoso e ilusório: perigosos porque sente que você coloca o seu destino nas mãos de outras pessoas e fatores, ou seja, você se sente totalmente sem controle sobre o seu sonho e isso prejudica a sua busca por realizá-lo! Além disso, é ilusório porque a verdade é que essa responsabilidade é sua, o protagonista da sua vida é você – e ninguém mais.
É claro que podem acontecer injustiças e, você tem o direito de se sentir chateado, ressentido ou com raiva. São sentimentos humanos, normais, que fazem parte da vida, principalmente se houve realmente uma situação em você foi injustiçado. E, uma coisa totalmente diferente e nociva é o pensamento de que por conta da injustiça que você sofreu, você é uma vítima e essa situação é responsável pela sua infelicidade ou fracasso. Isso não é verdade.
Por mais que pareça difícil, tente entender o seguinte fato: ninguém tem o poder de te fazer sentir alguma coisa, ou de te fazer tomar alguma ação. Esse poder é só seu. Independente do que a outra pessoa te fizer, a sua reação é uma responsabilidade sua: você só reage da forma que você mesmo permite, ninguém mais tem esse poder sobre você.
Em minhas experiências como coach, um grande desafio é dissociar o sentimento de vítima que o cliente pode estar sentindo da importância da história para pessoa.
Quando o coachee (cliente) traz situações onde ele se sente injustiçado, por exemplo, quando apesar de ter feito tudo o que podia e de forma correta o objetivo almejado não foi conquistado, preciso fazer esse exercício. Isso porque quase sempre o fato vem acompanhado de uma carga emocional limitante: desânimo, angústia, culpa, decepção e por aí vai. Nesse momento, explico para o cliente que é necessário repensar a estratégia e que por mais que sinta o baque, isso vai fortalecê-lo e que o vitimismo não vai ajudá-lo.
Tenho sempre o cuidado de explicar que quando cito o vitimismo, quero dizer que estou sendo empático, ou seja, eu tenho uma noção de como está se sentindo e sua história é importante, o que é limitante é a posição de vítima.O contrário de vitimismo, nesse contexto, é o protagonismo.
Pensar suas atitudes como protagonista é tomar a iniciativa, pensar nas opções, provocar negociações, cuidar de sua formação, estar aberto a possibilidades (e procurar por elas), enfim, é assumir o volante da sua carreira ou vida.
Quando você deixa outras pessoas nessa função de direção, você está delegando o direcionamento do seu futuro, e quando você é vítima ou coadjuvante na sua própria vida, significa que você não é o tomador das decisões, ou seja, ir ou não para onde você gostaria, não depende de você, mas de fatores externos!
Mudar essa visão limitante e trazer o protagonismo para sua vida talvez seja o principal trabalho da parceria de coach!
Usando a metodologia, conseguimos identificar o foco, as ações, os resultados esperados e identificamos como tornar esse processo melhor de forma contínua, planejando os passos em função das suas forças e tendo como protagonista ninguém além do próprio coachee, o cliente.
O coach ajuda a devolver o volante para as mãos de quem é responsável pelo carro e pelo trajeto: você. Você pode fazer esse processo de retomada do protagonismo sozinho ou pode procurar um coach para apoiá-lo e potencializar suas chances de resultado. Se quiser saber mais sobre o assunto, conheça a metodologia que as empresas usam chamada 5W2H, pode ser um início para quem quer tentar sozinho.
Migrar da condição de vítima para a de protagonista da sua vida é libertador. Você deixa de ser mero receptor das ações dos outros e das circunstâncias para ser criador ativo. Você pode escolher. Mesmo que você escolha não tomar as rédeas da sua vida, você já está escolhendo. Você pode escolher treinar o seu olhar para encontrar os aprendizados nas dificuldades, encontrar soluções nos momentos de crise e usar todas as situações para o seu desenvolvimento pessoal. A vítima fica ressentida com as injustiças e dificuldades que enfrenta. O protagonista enxerga na mesma situação grandes lições e saídas que ele não tinha pensado antes. A situação que eles vivem é a mesma, o que muda é a forma de olhar, de agir, de reagir.
Se enxergar como protagonista da sua vida é uma atitude fundamental para alcançar o sucesso. Quer conhecer casos reais de clientes da Monchu que, devido ao protagonismo que assumiram, conseguiram alcançar seus objetivos? Clique aqui, baixe nosso ebook e conheça as histórias de sucesso desses protagonistas das suas próprias vidas! Quem sabe a próxima história de sucesso e protagonismo não é a sua? Clique aqui e baixe agora!